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O processo contínuo

June 01, 2020
by admin
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Yvette Gladstone

“Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.”1 Senti dor no coração e muita vergonha quando ouvi esse versículo pela primeira vez. Por quê? Sabia que havia pessoas que eu não havia perdoado. No entanto, eu realmente queria que Deus me perdoasse pelas coisas que eu tinha feito e prejudicado os outros.

Não queria que Deus me perdoasse do jeito que eu perdoara aos outros, pois sabia que não havia perdoado! Queria que me perdoasse porque Ele é misericordioso, eu realmente precisava de perdão e estava arrependida pelo que fizera. Mas como não via esse arrependimento da parte dos outros, não me parecia justo que fossem perdoados! Ou assim eu pensava.

Muito desconfortável e com o coração apertado, disse a Deus em oração que não sentia que era justo. Então, Ele respondeu: Não foi justo o que fizeram comigo também, referindo-Se à Sua morte na cruz.

Sinto muito por isso, respondi. Mas você é Deus e pode fazer o impossível. Sou apenas uma mulher fraca que faz coisas estúpidas às vezes.

Bem, criei você à Minha imagem e semelhança, não foi? Por isso, tem o que precisa para fazer o que você deve fazer. Sei disso, porque fui Eu quem lhe concedeu esses atributos.

Ah… Certo. Bem, então, vai ter de ser Você em mim que lhes perdoará, porque não me sinto forte o suficiente. Você é a minha força, Senhor. Então, por favor, ajude-me a lhes perdoar, por Sua graça.

E Ele me ajudou todas as vezes desde então! O perdão não é fácil, mas é possível com Sua ajuda.

Aprendi que é um processo contínuo para o qual, em Seu amor e misericórdia, Deus me deu algumas ferramentas que tornam o perdão mais fácil. Algumas são engraçadas; outras, profundas; e há as que se resumem em bom senso, como olhar para as coisas de uma maneira diferente, talvez a maneira como Deus vê as coisas.

Uma dessas ferramentas engraçadas é o senso de humor. A Bíblia diz: “O coração alegre é bom remédio.”2 Assim como o medicamento certo pode ajudar a diminuir nossas dores e acelerar a cura de lesões ou doenças, um coração feliz e um bom senso de humor podem ser muito úteis para confortar e acalmar nossos espíritos e mentes quando os outros nos machucarem, intencionalmente ou não.

Certa vez, quando eu estava trabalhando em um projeto com alguns novos colegas, eu simplesmente não conseguia fazer as coisas do jeito que eles gostavam. Estava ficando com raiva deles e pena de mim mesma. Sozinha em oração, comecei a dizer a Deus: Bem, se eles não gostam de mim… Mas antes que pudesse terminar minha frase, uma voz me falou baixinho ao coração: Eu vou comer as batatas fritas deles! O quê?!

Tive de rir! Do nada, me lembrei de uma piada interna que meu falecido marido e eu compartilhávamos. Anos atrás, ele estava aprendendo espanhol e durante um almoço com uns amigos, disse em espanhol macarrônico: “Se vocês não gostam de mim, vou comer suas batatas fritas!” Surpresos, os que estavam à mesa começaram a rir, porque o que ele quis dizer foi: “Se vocês não gostam delas (das batatas fritas), eu vou comê-las.”

Bom, o fato é que aquela boa gargalhada me ajudou a relaxar, consegui perdoar meus colegas e parei de me levar tão a sério.

Outra ferramenta que uso é a que chamo de “10 Coisas para Perdoar”. Vem da seguinte história:

Em suas bodas de ouro, minha avó revelou o segredo de seu longo e feliz casamento. “No dia em que me casei, decidi escolher dez defeitos do meu marido, os quais, para o bem da nossa união, eu ignoraria”, explicou. Quando uma convidada lhe pediu para citar algumas das falhas, a mulher respondeu: “Para dizer a verdade, nunca fiz a tal lista, mas sempre que ele fazia algo que me deixava louca de raiva, eu dizia a mim mesma: ‘Sorte dele que é um dos dez’.”3

Outra ferramenta útil vem de uma história atribuída a Corrie ten Boom, na qual explica o perdão utilizando a imagem de um grande sino da igreja. Ao se referir às emoções difíceis inerentes ao processo de perdão, tais como ressentimentos, sentimentos feridos e a revisitação dos momentos dolorosos, etc., ela diz que perdoar é como deixar de puxar a corda que toca o sino da igreja. Dizemos que perdoamos, mas os sentimentos ruins não se vão imediatamente. Quando a corda é solta, o sino da igreja continua a tocar por um tempo, mas cada vez mais lento e mais baixo, até que para completamente.

O círculo completo de perdão pode demorar, mas, com o tempo, nos trará paz de espírito e descanso para a alma.

1. Mateus 6:12 NTLH
2. Provérbios 17:22
3. Roderick McFarlane, Reader’s Digest, dezembro 1992

Republicado da Revista Contato

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