facebook
email
  • Home
  • Quem Somos
    • Nossa Missão
    • Nossas Crenças
    • Administração
    • Base Econômica
    • Afiliação
    • Pais e Filhos
    • Música
    • Nossa História
  • O Que Fazemos
    • Divulgar a Mensagem
    • Seminários e Palestras
    • Desenvolvimento Espiritual
    • Impacto Social
    • Crianças
    • Revista Contato
  • Alicerces da Fé
    • Os Fundamentos
    • A Bíblia
    • Dar as Boas Novas
    • Viver a Fé
    • Teologia Cristã
    • O Futuro
  • Multimídia
    • Fotos
    • Áudio
    • Vídeos
  • Novidades

O pai e os filhos perdidos

April 01, 2021
by admin
0 Comment
Peter Amsterdam

No capítulo 15 de Lucas, Jesus contou a seguinte história:

Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: “Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence.” E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua.1

Esse pedido nada trivial feito pelo rapaz certamente chocou e escandalizou os que ouviram a história em primeira mão. Pediu ao pai, ainda saudável, que lhe desse em vida sua parte da herança, a qual o rapaz deveria receber quando o pai morresse. A expectativa de quem ouvia a parábola era que Jesus contasse na sequência como o pai havia explodido em ira e castigado o filho.

Contudo, o homem aquiesceu e dividiu sua propriedade entre seus dois filhos. O caçula decidiu vender o que lhe coube, o que demonstrava não ter nenhuma consideração pelo futuro do pai, que ficara impossibilitado de, na velhice, usufruir do direito à produção da terra.

Como o irmão mais velho também recebera sua parte da herança, passou a ter a posse, mas não o controle, do restante da propriedade. Como a história deixa claro mais à frente, o pai permaneceu como cabeça da família e controlador da propriedade.

As desditas do filho mais jovem

Jesus então conta o que acontece ao segundo filho:

O filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. Tendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.2

Ao sair de casa, o filho mais jovem se viu livre para viver de uma forma que pode ser descrita como libertina e inconsequente, o que o levou a perder tudo que possuía.

Então ele foi e se chegou a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. Ele desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.3

Quem ouviu a história em primeira mão tinha a dimensão da degradação que sofrera a vida do rapaz, ao aceitar o trabalho de alimentar porcos. Esses animais eram considerados impuros pelas leis mosaicas e outros escritos judaicos declaravam amaldiçoado todo criador de suínos. Para piorar a situação, a fome do jovem era tal que ele passou a comer o que era dado aos porcos. E foi então que “caiu em si”.

Então, caindo em si, disse: “Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.”4

O rapaz então decidiu voltar para o pai, admitir seu erro e pecado. Ao se lembrar que os “trabalhadores” de seu pai tinham abundância de mantimentos, planejou lhe pedir que o tratasse como um servo contratado.

O regresso para casa

Então, levantando-se, foi para seu pai. Quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.5

O filho envergonhara o pai diante de toda a comunidade. Seria justificável que este esperasse o rapaz se chegasse a ele, passando antes pela vila sob os olhares de reprovação das pessoas de lá. Mas não foi o que aquele pai fez. Cheio de compaixão, apressou-se em direção ao filho, o que, segundo os costumes de então, um homem de idade com boa posição social jamais faria em público. Para isso, teve de levantar as vestes e expor as pernas, algo considerado vergonhoso na cultura da época. A primeira coisa que fez foi abraçar e beijar o filho, antes mesmo que este tivesse a chance de falar o que havia preparado.

O filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor túnica e vesti-o com ela, e ponde-lhe um anel na mão, e sandálias nos pés.6

O homem não permite ao filho terminar o que ensaiara dizer. Ao ouvi-lo se dizer indigno de ser chamado filho, interrompe o rapaz e dá ordem aos servos para cingirem o arrependido com as melhores vestes, colocarem um anel no seu dedo e sapatos nos pés. Com essas ações, avisou à comunidade e à criadagem que a reconciliação estava feita, e ao filho comunicou algo poderoso: o perdão. Aquelas boas-vindas foi uma graça, algo não merecido. Não havia nada que o rapaz pudesse fazer para remediar o passado. O pai não queria o dinheiro desperdiçado, mas o filho perdido.

“Trazei o bezerro cevado, e matai-o. Comamos, e alegremo-nos.”7

Preparar um animal tão grande para uma celebração indicava que todos ou pelo menos maioria dos que moravam na vila seria convidada para a festa. E o pai, cheio de alegria, exclamou:

“Pois este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.8

O filho mais velho

O filho mais velho estava no campo. Quando voltou, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. Chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo. Ele lhe disse: “Veio teu irmão, e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.” Mas ele se indignou, e não queria entrar.9

No fim do dia de trabalho, o primogênito voltou do campo depois que as festividades haviam começado. Quando soube o que celebravam e que seu pai acolhera seu irmão de braços abertos, ficou furioso. Em eventos assim, o costume era que o filho mais velho circulasse entre os convidados, como parte das responsabilidades de anfitrião que compartilhava com o pai. Mas em vez de cumprir o protocolo, o homem publicamente se recusa entrar em casa, participar das festividades e discute com o pai em público.

Então, saindo o pai, instava com ele. Mas ele respondeu a seu pai: “Olha, sirvo-te há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o bezerro cevado!”10

A reação do rapaz vem carregada de desrespeito, rancor e ressentimento, mas o pai o trata tal como recebeu o mais jovem:

“Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.”11

A relação dos dois filhos com o pai não era boa, algo que este desejava mudar. Os dois rapazes precisam de reconciliação com o pai, que, com humildade lhes estende o mesmo amor.

A última frase do pai expressa sua alegria pelo filho mais novo que estava perdido e foi encontrado:

“Era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”12

Fica no ar a pergunta se o irmão mais velho que também estava perdido teria sido encontrado e restaurado, pois o relato não inclui sua reação.

Essa parábola nos ensina algo belo sobre Deus, nosso Pai. Ele é pleno de compaixão, graça, amor e misericórdia. Como o pai na história, permite-nos tomar nossas próprias decisões e, independentemente de aonde nos levem, Ele nos ama. Seu desejo é que cada um que tenha se desencaminhado, que esteja perdido, cujo relacionamento com Ele esteja ruim, venha para casa. Espera por todos e acolhe cada um com grande alegria e celebração. Ele perdoa. Ele ama. Ele recebe de coração aberto.

Cada indivíduo é profundamente amado pelo Pai. Jesus deu a vida por todos e cada um. Somos chamados para levar essa notícia para os outros e, para isso, a exemplo do que fez Jesus: amar o desagradáve, buscar os desviados, ajudar a restaurá-los e responder com alegria e celebração quando o perdido é encontrado.

1. Lucas 15:11–13.
2. Lucas 15:13–14
3. Lucas 15:15–16
4. Lucas 15:17–19
5. Lucas 15:20
6. Lucas 15:21–22
7. Lucas 15:23
8. Lucas 15:24
9. Lucas 15:25–28
10. Lucas 15:28–30
11. Lucas 15:31
12. Lucas 15:32

Republicado da Revista Contato

Busca no Blog


Arquivo do Blog

Uma história de amor
Apr 01, 2021
Lições de um esquilo
Apr 01, 2021
O pai e os filhos perdidos
Apr 01, 2021
Os vários papéis de Jesus na minha vida
Apr 01, 2021
Milagres do mestre
Apr 01, 2021
Jesus e eu
Apr 01, 2021
A casa de gelo
Mar 01, 2021
Filho do Céu
Mar 01, 2021
O especial
Mar 01, 2021
A arte de trazer ânimo
Mar 01, 2021
© 2021 A Família Internacional. Todos os direitos reservados.
Home | Fale Conosco | Acordo de Privacidade
We use cookies to understand how you use our site and to improve your experience. By continuing to use our site, you accept our use of cookies and our privacy policy. TFI Online Privacy Policy. TFI Online Cookie Policy.I Accept